Uma final arrebatadora na classe de Supercars, deu a Mattias Ekstrom e ao Audi S1 uma vitória que à partida surgia como pouco provável.
Depois de os VW Polo GTI de Solberg e Kristoffersson terem mostrado o andamento mais regular em todo o fim-de-semana, a surpresa veio do lado de Ekstrom que conseguiu qualificar o Audi para partir em segundo na final. Contudo perdeu essa posição para Kristoffersson, quando optou por cumprir a joker-lap logo na primeira volta, deixando os dois VW para lutar entre si, tendo sido acompanhado pelos Peugeot 208 de Loeb e Timmy Hansen.
Solberg liderava mas a perder andamento, atribuído a um potencial furo, e na passagem da terceira volta e em plena linha de meta recebe um toque de Kristoffersson, notoriamente mais rápido, que provoca uma escorregadela ao norueguês e a perda de posições que se seguiu.
A partir daí Ekstrom controlou a vantagem mas teve de lutar com muita garra para resistir aos ataques de Loeb , que nunca desistiu e na última volta à entrada para a mais longa direita do traçado transmontano, levantaram as bancadas repletas, com a derradeira tentativa de Loeb, com Ekstrom a fechar muito bem e a não deixar que a vitória lhe fugisse recebendo uma estrondosa ovação final num final apoteótico num dia de muito calor em Montalegre.
Kristoffersson perdeu algumas décimas de segundo preciosas no toque com Solberg, que acabaram por não lhe permitir melhor posição final, pois quando cumpriu a sua joker-lap na sexta e derradeira volta da final, acabou por encontrar Loeb à sua frente, terminando a 3 décimas de segundo do francês
Reinis Nitiss nunca imiscuiu o seu Audi nas lutas, cumpriu a sua joker-lap á 5ª volta, e terminou na 5ª posição final atrás de Timmy Hansen.
Caiu assim o pano sobre mais uma edição do Mundial de Ralicross em Montalegre, com mais uma casa cheia e um fabuloso ambiente, com a organização que esteve a cargo do Clube Automóvel de Vila Real a sair igualmente classificada com nota máxima num fim-de-semana perfeito do ponto de vista desportivo.